De Watergate a Trump, jornalismo em crise

Quando se descobre mais um escândalo de Donald Trump, encolhemos os ombros e perseguimos (justamente, adianto já) o mensageiro.

Para cadáver, como tantos já lhe selaram o destino, o jornalismo ainda estrebucha de forma admiravelmente salutar. Esta semana, o jornalista Bob Woodward, desatou nova polémica, desta vez com ele também mau da fita. Há quase meio século, Woodward e Carl Bernstein, dupla de repórteres do Washington Post, derrubaram o presidente Richard Nixon. Não foi coisa pouca. Com o Caso Watergate, denunciado por aquele jornal e sucessivas investigações daqueles dois jornalistas, Nixon foi obrigado a renunciar ao cargo tornando-se o primeiro e até agora único presidente americano a fazê-lo. Em 1972, ele ganhara o Colégio Eleitoral com uma votação que um ditador bielorrusso invejaria: 97%. E, dois anos depois, Nixon demitia-se por causa de dois jornalistas.

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Para cadáver, como tantos já lhe selaram o destino, o jornalismo ainda estrebucha de forma admiravelmente salutar. Esta semana, o jornalista Bob Woodward, desatou nova polémica, desta vez com ele também mau da fita. Há quase meio século, Woodward e Carl Bernstein, dupla de repórteres do Washington Post, derrubaram o presidente Richard Nixon. Não foi coisa pouca. Com o Caso Watergate, denunciado por aquele jornal e sucessivas investigações daqueles dois jornalistas, Nixon foi obrigado a renunciar ao cargo tornando-se o primeiro e até agora único presidente americano a fazê-lo. Em 1972, ele ganhara o Colégio Eleitoral com uma votação que um ditador bielorrusso invejaria: 97%. E, dois anos depois, Nixon demitia-se por causa de dois jornalistas.