PJ identificou menor suspeito de atear fogos. E fez uma detenção por “presumível” autoria de incêndio

Os incêndios em causa são relativos a casos diferentes: o jovem identificado é suspeito de atear fogos na Guarda; a detenção prende-se com outro incêndio em Viana do Castelo e a suspeita é uma mulher.

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Investigação foi concluída e remetida ao Ministério Público da Guarda LUSA/NUNO ANDRÉ FERREIRA

Um jovem de 14 anos, suspeito de ter ateado, pelo menos, dois fogos no concelho da Guarda foi identificado pela Polícia Judiciária (PJ). A investigação já foi concluída e remetida ao Ministério Público da Guarda, “para eventual prossecução” do “processo tutelar educativo” relativo ao menor. Também nesta terça-feira, a mesma polícia informou que, num outro caso, deteve uma mulher pela presumível autoria de um incêndio em Viana do Castelo.

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Um jovem de 14 anos, suspeito de ter ateado, pelo menos, dois fogos no concelho da Guarda foi identificado pela Polícia Judiciária (PJ). A investigação já foi concluída e remetida ao Ministério Público da Guarda, “para eventual prossecução” do “processo tutelar educativo” relativo ao menor. Também nesta terça-feira, a mesma polícia informou que, num outro caso, deteve uma mulher pela presumível autoria de um incêndio em Viana do Castelo.

As informações constam de comunicados enviados nesta terça-feira às redacções pelo gabinete de imagem e comunicação da PJ: “A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal da Guarda, procedeu à identificação de um jovem de 14 anos de idade, suspeito de ter ateado pelo menos dois, de um total de cinco fogos, ocorridos ao longo dos últimos dois meses, entre as localidades de Albardo e Pousadinhas, no concelho da Guarda”, lê-se na nota, na qual se acrescenta que o menor, “actuando por meio de chama directa, pretendia apenas assistir ao desempenho das respectivas forças de combate”.

De acordo com o comunicado, “tais incêndios têm vindo a consumir pequenas manchas de carvalhos, giestas, silvas, matos e diversa vegetação espontânea, tendo todos eles sido atempada e eficazmente combatidos pelos bombeiros”. Se não fosse tal intervenção, reforça a mesma nota de imprensa, “alguns dos referidos focos poderiam ter evoluído de forma perigosa sobre abundantes manchas florestais existentes naquelas localidades, caracterizadas, além do mais, também por uma população significativamente envelhecida e naturalmente sobressaltada com a ocorrência de eventos locais desta natureza”.

“Substanciais elementos de prova”

O mesmo gabinete de imagem e comunicação enviou um outro comunicado a informar que a PJ, através do departamento de investigação criminal de Braga, identificou e deteve na segunda-feira, “fora de flagrante delito, a presumível autora de um incêndio florestal”, ocorrido no sábado, numa freguesia do concelho de Viana do Castelo.

A detida tem 64 anos, é doméstica e vive na freguesia onde, alegadamente, terá ateado o incêndio. Terá “recorrido a chama directa para a respectiva ignição”, lê-se na nota da PJ, na qual se acrescenta que “o incêndio ocorreu num terreno com vegetação herbácea, arbustiva e arbórea” e perto de uma “zona habitacional”.

De acordo com a informação veiculada pela PJ, a detida pretenderia “efectuar a queima de sobrantes, num dia em que tal prática era legalmente proibida”. Apesar de ter, de acordo com esta polícia, “conhecimento desse facto”, tal “não a impediu de consumar os seus intentos”.

“Não fosse a rápida e eficiente intervenção de populares e sapadores florestais, que conseguiram apagar o incêndio, e este ter-se-ia propagado a toda a mancha florestal envolvente e habitações. As diligências realizadas por esta polícia permitiram a recolha de substanciais elementos de prova, que conduziram à detenção”, lê-se no comunicado.

A detida, informa ainda a PJ, será presente nesta terça-feira à autoridade judiciária competente para se realizar o interrogatório judicial e a eventual aplicação de medidas de coação.