O desastre do Avante! explicado aos camaradas

O ponto central do Avante! nunca foi se a festa se podia realizar ou não, ou se iria ou não sair dali um surto, mas se era politicamente razoável avançar no actual contexto. A resposta é um rotundo “não”.

Na semana passada estive de férias e perdi a oportunidade de molhar a sopa a propósito da Festa do Avante!, mas o balanço do evento justifica que regresse ao tema com intenções puramente didácticas, já que manifestamente o PCP não percebeu nada do que lhe aconteceu. O partido passou as últimas semanas a queixar-se do tratamento que teve por causa da realização da festa, considerando-se vítima de “ódio fascizante”, inventando conspirações de direita, imaginado tenebrosos planos do grande capital para dinamitar o Avante!, e reafirmando, no discurso de encerramento de Jerónimo de Sousa, que “forças reaccionárias e conservadoras” se haviam unido para atacar o partido.

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Na semana passada estive de férias e perdi a oportunidade de molhar a sopa a propósito da Festa do Avante!, mas o balanço do evento justifica que regresse ao tema com intenções puramente didácticas, já que manifestamente o PCP não percebeu nada do que lhe aconteceu. O partido passou as últimas semanas a queixar-se do tratamento que teve por causa da realização da festa, considerando-se vítima de “ódio fascizante”, inventando conspirações de direita, imaginado tenebrosos planos do grande capital para dinamitar o Avante!, e reafirmando, no discurso de encerramento de Jerónimo de Sousa, que “forças reaccionárias e conservadoras” se haviam unido para atacar o partido.