Libertação e colaboração de Rui Pinto divide Ministério Público e PJ

Responsável do DCIAP teve um papel importante na libertação de Rui Pinto, mas procuradora opôs-se. Alguns inspectores da Polícia Judiciária são contra a colaboração.

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Rui Pinto em Budapeste Reuters/BALAZS HATLACZKI

Depois de 13 meses em prisão preventiva, Rui Pinto era libertado. A moeda de troca foi a revelação das passwords dos discos rígidos que a PJ tentou, sem sucesso, decifrar, à semelhança das restantes autoridades europeias que tiveram acesso à mesma informação. No interior destes dispositivos estavam os dados que deram início ao Football Leaks e aos Luanda Leaks, duas ondas de revelações que partiram de Rui Pinto. Em contrapartida, ficou decidido que os milhões de ficheiros recolhidos pelo hacker não podiam ser usados contra ele.

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Depois de 13 meses em prisão preventiva, Rui Pinto era libertado. A moeda de troca foi a revelação das passwords dos discos rígidos que a PJ tentou, sem sucesso, decifrar, à semelhança das restantes autoridades europeias que tiveram acesso à mesma informação. No interior destes dispositivos estavam os dados que deram início ao Football Leaks e aos Luanda Leaks, duas ondas de revelações que partiram de Rui Pinto. Em contrapartida, ficou decidido que os milhões de ficheiros recolhidos pelo hacker não podiam ser usados contra ele.