“Muitas crianças vão chegar à escola psicologicamente doentes”

Alerta é de psicóloga escolar que também chama a atenção para “malefícios” de medidas que estão a ser preparadas pelas escolas e sugere que o Ministério da Educação avance para uma revisão dos currículos.

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Vanessa Neves sempre trabalhou nas escolas com alunos com necessidades especiais Rui Gaudêncio

Decidir com base em cada caso, só aplicar orientações como a da distância social que sejam adequadas à realidade de cada aluno, fazerem uso da sua autonomia para darem prioridade aos alunos que vão chegar mais frágeis ao próximo ano lectivo. Estas são algumas das prioridades apontadas pela psicóloga Vanessa Neves, que também adverte contra os perigos de se adoptarem medidas que já estão a ser anunciadas por algumas escolas, como os intervalos de cinco minutos. E aconselha as autoridades competentes a tomarem decisões que possam evitar este tipo de soluções como por exemplo, avançarem para uma revisão dos currículos.

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Decidir com base em cada caso, só aplicar orientações como a da distância social que sejam adequadas à realidade de cada aluno, fazerem uso da sua autonomia para darem prioridade aos alunos que vão chegar mais frágeis ao próximo ano lectivo. Estas são algumas das prioridades apontadas pela psicóloga Vanessa Neves, que também adverte contra os perigos de se adoptarem medidas que já estão a ser anunciadas por algumas escolas, como os intervalos de cinco minutos. E aconselha as autoridades competentes a tomarem decisões que possam evitar este tipo de soluções como por exemplo, avançarem para uma revisão dos currículos.