As (más) opções de Vladimir Putin

A “linha vermelha” para a Rússia intervir na Bielorrússia seria o aparecimento de palavras de ordem pró-ocidentais. O que, até agora, não aconteceu. Putin pensará duas vezes no risco de virar contra Moscovo uma opinião pública que simpatiza com a Rússia.

As emoções estão nas ruas e praças de Minsk mas as chancelarias voltam os olhos para Moscovo. Que vai Vladimir Putin fazer? Moscovo está farta de Alexandre Lukashenko, dizem os analistas. Mas não é isso que importa. A Moscovo, importa a Bielorrússia. O país, que partilha muita da cultura e da história da Rússia, é um aliado vital. É a geopolítica que comanda. Os interesses estratégicos de Moscovo não variaram desde a ruptura da União Soviética. Para a Rússia, o seu pequeno vizinho é um Estado-tampão perante a NATO. Moscovo queixa-se da ajuda económica que dá a Minsk, mas é o Kremlin quem está interessado em manter a dependência bielorrussa.

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As emoções estão nas ruas e praças de Minsk mas as chancelarias voltam os olhos para Moscovo. Que vai Vladimir Putin fazer? Moscovo está farta de Alexandre Lukashenko, dizem os analistas. Mas não é isso que importa. A Moscovo, importa a Bielorrússia. O país, que partilha muita da cultura e da história da Rússia, é um aliado vital. É a geopolítica que comanda. Os interesses estratégicos de Moscovo não variaram desde a ruptura da União Soviética. Para a Rússia, o seu pequeno vizinho é um Estado-tampão perante a NATO. Moscovo queixa-se da ajuda económica que dá a Minsk, mas é o Kremlin quem está interessado em manter a dependência bielorrussa.