A Europa chega até ao Líbano?

Procura-se em vão por mais do que uma palavra de ocasião por parte da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ou do chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell. Para lá dos tuítes de circunstância, nenhuma visão, nenhuma proposta, nenhuma ideia.

Segundo um mito antigo, não é a Europa que chega ao Líbano, é a Europa que vem do Líbano. Europa, a princesa raptada por Zeus e mãe do Rei Minos, de Creta, era fenícia e, portanto, libanesa. A ideia de Europa é apenas uma das muitas que devemos ao fenícios e ao Líbano. A própria escrita em que está a ler este texto é uma derivação latina da escrita fenícia, o primeiro sistema alfabético conhecido, que influenciou também a escrita grega. E a cidade de onde estou a escrever, Lisboa, antes de ser portuguesa, moura, visigótica ou romana foi cartaginesa, ou seja, neo-fenícia.

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Segundo um mito antigo, não é a Europa que chega ao Líbano, é a Europa que vem do Líbano. Europa, a princesa raptada por Zeus e mãe do Rei Minos, de Creta, era fenícia e, portanto, libanesa. A ideia de Europa é apenas uma das muitas que devemos ao fenícios e ao Líbano. A própria escrita em que está a ler este texto é uma derivação latina da escrita fenícia, o primeiro sistema alfabético conhecido, que influenciou também a escrita grega. E a cidade de onde estou a escrever, Lisboa, antes de ser portuguesa, moura, visigótica ou romana foi cartaginesa, ou seja, neo-fenícia.