Juan Carlos disse adeus e acentuou relação disfuncional no Governo PSOE-Podemos

Partido de Pablo Iglesias demarca-se da protecção dada por Sánchez ao rei emérito e à Casa Real e condena o parceiro de coligação. “São livres de expressar as suas posições políticas”, respondem os socialistas.

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Caricatura do rei emérito, Juan Carlos I, numa parede de uma rua de Valência EPA/Biel Alino

São ideologicamente diferenciados, apelam a grupos de eleitores distintos e a convivência nunca foi fácil dentro no Governo de Espanha – mesmo sob o mantra da causa “progressista”. Ainda assim e apesar de vários episódios mais ou menos tensos – e com uma grave pandemia pelo meio –, a coligação entre o Partido Socialista (PSOE) e o Unidas Podemos tem-se mantido firme. Mas a forma como Pedro Sánchez geriu o dossier da saída de Espanha de Juan Carlos I e a defendeu publicamente, sem informar Pablo Iglesias e companhia, veio evidenciar ainda mais a relação disfuncional que sustenta o executivo espanhol.

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São ideologicamente diferenciados, apelam a grupos de eleitores distintos e a convivência nunca foi fácil dentro no Governo de Espanha – mesmo sob o mantra da causa “progressista”. Ainda assim e apesar de vários episódios mais ou menos tensos – e com uma grave pandemia pelo meio –, a coligação entre o Partido Socialista (PSOE) e o Unidas Podemos tem-se mantido firme. Mas a forma como Pedro Sánchez geriu o dossier da saída de Espanha de Juan Carlos I e a defendeu publicamente, sem informar Pablo Iglesias e companhia, veio evidenciar ainda mais a relação disfuncional que sustenta o executivo espanhol.