Do Botswana ao dinheiro saudita: a queda de Juan Carlos

Há um “antes e um depois” da caçada ao elefante no Botswana, que deixou os espanhóis furiosos. O rei abdicou em 2014 e, seis anos depois, sai de Espanha devido aos escândalos associados ao seu nome.

Foto
Rei emérito numa competição de vela na Galiza, em 2017 Salvador Sas/EPA

Até abdicar do trono em 2014, Juan Carlos esteve 39 anos no poder, os dois últimos particularmente assombrados por polémicas com relações extraconjugais e casos de corrupção na família real. Após ceder o lugar ao filho Felipe VI, os escândalos continuaram a perseguir o monarca, que, nos últimos meses, viu o cerco apertar-se com as investigações em curso em Espanha e na Suíça sobre os 65 milhões de euros que recebeu, através de um paraíso fiscal, da Arábia Saudita. 

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Até abdicar do trono em 2014, Juan Carlos esteve 39 anos no poder, os dois últimos particularmente assombrados por polémicas com relações extraconjugais e casos de corrupção na família real. Após ceder o lugar ao filho Felipe VI, os escândalos continuaram a perseguir o monarca, que, nos últimos meses, viu o cerco apertar-se com as investigações em curso em Espanha e na Suíça sobre os 65 milhões de euros que recebeu, através de um paraíso fiscal, da Arábia Saudita.