A dança dos oportunistas, ou a peça de Shakespeare que ainda não tínhamos visto

O Rei João agora posto em cena pelo Teatro do Bairro revela a girândola de interesses que é o jogo político. Um divertimento não necessariamente ligeiro...

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“O proveito próprio é o que faz girar o mundo”, diz, às tantas, uma personagem. Com toda a razão. Hoje, nestes tempos em que a política se move por sondagens e a visão dos políticos não vai além dos quatro anos de uma legislatura; como antes, quando João, por mor do falecimento do irmão, Ricardo Coração de Leão, se torna rei de Inglaterra, senhor da Irlanda e duque da Aquitânia, mostrando-se soberano movido pelo interesse próprio, tipo sem honra, capaz de mudar de opinião com maior facilidade do que troca de camisa.

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“O proveito próprio é o que faz girar o mundo”, diz, às tantas, uma personagem. Com toda a razão. Hoje, nestes tempos em que a política se move por sondagens e a visão dos políticos não vai além dos quatro anos de uma legislatura; como antes, quando João, por mor do falecimento do irmão, Ricardo Coração de Leão, se torna rei de Inglaterra, senhor da Irlanda e duque da Aquitânia, mostrando-se soberano movido pelo interesse próprio, tipo sem honra, capaz de mudar de opinião com maior facilidade do que troca de camisa.