Percebes, uma espécie enigmática: mistérios que continuam depois de Darwin

O que sabemos sobre os divinos percebes? E o que ainda não percebemos? A bióloga Teresa Cruz estuda o percebe há três décadas. “O que fazem no mar? Não sabemos.” Uma coisa é certa: em Portugal, de Norte a Sul, há percebe excelente e “percebe mijão”.

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DIOGO VENTURA

Bióloga e investigadora no Laboratório de Ciências do Mar (em Sines e integrado na Universidade de Évora), Teresa Cruz dedica-se ao estudo do percebe há 30 anos. Quando lhe perguntamos se optou por esta espécie para completar o trabalho de Charles Darwin, sorri, mas responde que “não, não começou por aí”. “Foi um acaso. Queria fazer o doutoramento. O percebe era um recurso de que se sabia pouco. Comecei a estudar e, depois, aí sim, transformou-se numa paixão.”      

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Bióloga e investigadora no Laboratório de Ciências do Mar (em Sines e integrado na Universidade de Évora), Teresa Cruz dedica-se ao estudo do percebe há 30 anos. Quando lhe perguntamos se optou por esta espécie para completar o trabalho de Charles Darwin, sorri, mas responde que “não, não começou por aí”. “Foi um acaso. Queria fazer o doutoramento. O percebe era um recurso de que se sabia pouco. Comecei a estudar e, depois, aí sim, transformou-se numa paixão.”