De bombeiro a malabarista, eis Steve Buscemi

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REUTERS/Jessica Rinaldi

Steve Buscemi (n. 1957) conseguiu impor uma dentição acidentada ao cinema e à televisão norte-americanos. É claramente uma excepção no nosso mundo mediatizado e global, onde a exibição de um sorriso alinhado e imaculado de tão branco já nem sequer serve de estatuto, mas é como que uma obrigação quer para as estrelas do espectáculo quer para os desportistas de topo. São eles o exemplo que o mundo segue, e os dentistas agradecem. Mas não me parece que Jim Jarmusch siga este exemplo quando se refere a Buscemi num perfil desenvolvido com entrevista, na revista GQ (The Remaking of Steve Buscemi, 26 Maio 2020), da autoria de Gabriella Paiella, dizendo do seu actor em filmes como Coffee and Cigarettes (2003) e The Dead Don’t Die (2019), que ele personifica o lado humano nas suas personagens.

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Steve Buscemi (n. 1957) conseguiu impor uma dentição acidentada ao cinema e à televisão norte-americanos. É claramente uma excepção no nosso mundo mediatizado e global, onde a exibição de um sorriso alinhado e imaculado de tão branco já nem sequer serve de estatuto, mas é como que uma obrigação quer para as estrelas do espectáculo quer para os desportistas de topo. São eles o exemplo que o mundo segue, e os dentistas agradecem. Mas não me parece que Jim Jarmusch siga este exemplo quando se refere a Buscemi num perfil desenvolvido com entrevista, na revista GQ (The Remaking of Steve Buscemi, 26 Maio 2020), da autoria de Gabriella Paiella, dizendo do seu actor em filmes como Coffee and Cigarettes (2003) e The Dead Don’t Die (2019), que ele personifica o lado humano nas suas personagens.