TAP: um acordo accionista que nunca foi o “ideal”

Tribunal de Contas avisou em 2018 que, com a recompra acordada, o Estado assumia responsabilidades maiores na recapitalização e no financiamento da empresa

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David Neelman, Humberto Pedrosa, Pedro Marques e Mário Centeno na assinatura do memorando de entendimento, em Fevereiro de 2016 LM MIGUEL MANSO

As expectativas demonstradas há quatro anos pelo primeiro-ministro António Costa quanto à harmonia do relacionamento entre o Estado e os sócios privados da TAP foram manifestamente exageradas. “Vamos ser sócios não só por dois anos, mas seguramente para sempre”, disse António Costa naquele longínquo dia de Fevereiro de 2016, depois de ser assinado com o empresário norte-americano David Neeleman e o líder do grupo Barraqueiro, Humberto Pedrosa, o acordo que permitiu ao Estado assumir 50% do capital da TAP.

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As expectativas demonstradas há quatro anos pelo primeiro-ministro António Costa quanto à harmonia do relacionamento entre o Estado e os sócios privados da TAP foram manifestamente exageradas. “Vamos ser sócios não só por dois anos, mas seguramente para sempre”, disse António Costa naquele longínquo dia de Fevereiro de 2016, depois de ser assinado com o empresário norte-americano David Neeleman e o líder do grupo Barraqueiro, Humberto Pedrosa, o acordo que permitiu ao Estado assumir 50% do capital da TAP.