Julgamento do roubo das Glock arranca com armas em parte incerta

Caso de contornos nebulosos envolve arguidos de Tancos, tráfico de armas para a Guiné e dois misteriosos suicídios. Juiz Carlos Alexandre fala em “vicissitudes estranhas ao normal funcionamento de uma força de segurança” e na existência de um “polvo”.

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NFACTOS/Fernando Veludo

Começa esta quinta-feira em Lisboa o julgamento do caso do roubo das pistolas Glock do interior das próprias instalações da PSP. Mas passados mais de três anos, a grande maioria das 58 pistolas continua em parte incerta, num caso de contornos nebulosos que envolve dois misteriosos suicídios, várias personagens do submundo do crime ligadas ao assalto a Tancos, tráfico de armas para a Guiné-Bissau e ainda a tentativa de responsabilização, por parte do principal suspeito do furto, daquele que é hoje o director nacional da PSP.

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Começa esta quinta-feira em Lisboa o julgamento do caso do roubo das pistolas Glock do interior das próprias instalações da PSP. Mas passados mais de três anos, a grande maioria das 58 pistolas continua em parte incerta, num caso de contornos nebulosos que envolve dois misteriosos suicídios, várias personagens do submundo do crime ligadas ao assalto a Tancos, tráfico de armas para a Guiné-Bissau e ainda a tentativa de responsabilização, por parte do principal suspeito do furto, daquele que é hoje o director nacional da PSP.