Entre o melodrama e a soap, o esgotamento

Ainda mal chegou aos 30 anos, mas Xavier Dolan já parece um cineasta esgotado.

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Depois da estreia americana no seu filme precedente (A Morte e a Vida de John S. Donovan, um melodrama pesadão e indistinto a que ninguém ligou grande coisa), Xavier Dolan volta ao Canadá natal para Matthias e Maxime. O resultado é ligeira e quase microscopicamente melhor, mas a indiferença que o filme suscita é quase da mesma ordem — falamos por nós, mas também pela reduzidíssima atenção internacional que mereceu, sobretudo quando comparada com a que os filmes de Dolan mereciam durante aquela breve janela em que foi uma coqueluche dos festivais (e que lhe valeu, em Cannes, ser posto ex-aequo com Godard).

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Depois da estreia americana no seu filme precedente (A Morte e a Vida de John S. Donovan, um melodrama pesadão e indistinto a que ninguém ligou grande coisa), Xavier Dolan volta ao Canadá natal para Matthias e Maxime. O resultado é ligeira e quase microscopicamente melhor, mas a indiferença que o filme suscita é quase da mesma ordem — falamos por nós, mas também pela reduzidíssima atenção internacional que mereceu, sobretudo quando comparada com a que os filmes de Dolan mereciam durante aquela breve janela em que foi uma coqueluche dos festivais (e que lhe valeu, em Cannes, ser posto ex-aequo com Godard).