Porto desmonta hospital de campanha no Pavilhão Rosa Mota

Estrutura foi montada no início de Abril e estava desactivada há cerca de um mês

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O hospital de campanha montado no Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota no início de Abril vai, afinal, ser desmontado nos próximos dias. Há um mês, a 15 de Maio, a última das 27 pessoas com covid-19 que passaram pela estrutura teve alta e o espaço fechou portas. A ideia era desactivar, mas deixar tudo preparado para, a qualquer momento, poder reabrir o hospital de retaguarda ao Centro Hospitalar Universitário do Porto (que inclui o Santo António) e ao Centro Hospitalar Universitário de S. João que, juntamente com a Ordem dos Médicos e a autarquia, tinham criado este projecto.

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O hospital de campanha montado no Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota no início de Abril vai, afinal, ser desmontado nos próximos dias. Há um mês, a 15 de Maio, a última das 27 pessoas com covid-19 que passaram pela estrutura teve alta e o espaço fechou portas. A ideia era desactivar, mas deixar tudo preparado para, a qualquer momento, poder reabrir o hospital de retaguarda ao Centro Hospitalar Universitário do Porto (que inclui o Santo António) e ao Centro Hospitalar Universitário de S. João que, juntamente com a Ordem dos Médicos e a autarquia, tinham criado este projecto.

A mudança de planos é agora assumida pelas mesmas entidades, depois de 11 dias sem qualquer caso de infecção por covid-19 registado na cidade, acrescenta um comunicado da Câmara do Porto. Tal como a maioria dos hospitais de campanha do país, também o do Porto teve muito pouco uso. 

A estrutura, montada com a ajuda do exército e cedida pelo concessionário do Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota, tinha 320 camas, funcionava com 300 voluntários e pretendia aliviar a pressão sobre os dois principais hospitais da cidade. Aquele espaço foi também importante para a câmara garantir que utentes de lares que faziam o teste “tinham sempre locais para a separação”.