Saída de Centeno é oportunidade para repensar relevância do Eurogrupo

Ministros elogiam o desempenho do português à frente do fórum dos ministros das Finanças da zona euro. Analistas dizem que órgão informal se tornou irrelevante nos últimos anos. Portugal afastado dos cargos de topo da UE.

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Mário Centeno STEPHANIE LECOCQ/EPA

O primeiro-ministro, António Costa, desdramatizou esta terça-feira a saída de Mário Centeno do Governo, argumentando que Portugal não está a perder, apenas a mudar, de ministro das Finanças. A mesma lógica não se aplica em Bruxelas, onde a demissão de Mário Centeno leva Portugal a perder a presidência do Eurogrupo — o “fórum” dos ministros das Finanças da zona euro que, que apesar de ser um órgão de natureza informal, faz parte da estrutura dos cargos de topo da política europeia, dos quais o país fica, agora, excluído.

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O primeiro-ministro, António Costa, desdramatizou esta terça-feira a saída de Mário Centeno do Governo, argumentando que Portugal não está a perder, apenas a mudar, de ministro das Finanças. A mesma lógica não se aplica em Bruxelas, onde a demissão de Mário Centeno leva Portugal a perder a presidência do Eurogrupo — o “fórum” dos ministros das Finanças da zona euro que, que apesar de ser um órgão de natureza informal, faz parte da estrutura dos cargos de topo da política europeia, dos quais o país fica, agora, excluído.