O ministro que salvou bancos ao ritmo de mil milhões ao ano

A passagem de Mário Centeno pelas Finanças fica marcada pela recuperação do sector bancário, que estabilizou não só as instituições mas a própria avaliação de risco do país. Mas a factura ficou nos cofres do Estado, tendo atingido quase sete mil milhões durante o seu mandato.

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Nuno Ferreira Santos

O Governo tinha tomado posse há poucas semanas, no final de 2015, Mário Centeno ainda nem conhecida os cantos ao Ministério das Finanças, e já tinha nas mãos um dossiê quente para resolver. Um rodapé na TVI, num domingo à noite de Dezembro, precipitou a intervenção do executivo para “segurar” o Banif, cujos desequilíbrios se arrastavam há largos meses no anterior Governo de Passos Coelho. Foi uma estreia de peso na resolução de bancos de um ministro das Finanças e acabou por marcar os seus anos no Terreiro do Paço.

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O Governo tinha tomado posse há poucas semanas, no final de 2015, Mário Centeno ainda nem conhecida os cantos ao Ministério das Finanças, e já tinha nas mãos um dossiê quente para resolver. Um rodapé na TVI, num domingo à noite de Dezembro, precipitou a intervenção do executivo para “segurar” o Banif, cujos desequilíbrios se arrastavam há largos meses no anterior Governo de Passos Coelho. Foi uma estreia de peso na resolução de bancos de um ministro das Finanças e acabou por marcar os seus anos no Terreiro do Paço.