José Barrias, que segundo fonte familiar morreu este sábado, tinha 75 anos (nasceu em Lisboa a 14 de Junho de 1944) e um percurso biográfico e artístico fortemente marcado por duas culturas: a portuguesa e a italiana. Tendo nascido em Lisboa e estudado na Faculdade de Belas-Artes do Porto, José Barrias foi para Paris, em 1967, para fugir ao serviço militar e à guerra colonial. Mas, ao contrário de muitos dos seus companheiros desse exílio parisiense (Sérgio Godinho foi um deles), só ficou em Paris um ano e meio. Daí foi para Milão, onde permaneceu o resto da vida. Nunca se considerou um “exilado”, mas sim um nómada e um “habitante dos intervalos” que circula entre culturas. Não apenas a portuguesa e a italiana, mas também a grega e a judaica.
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José Barrias, que segundo fonte familiar morreu este sábado, tinha 75 anos (nasceu em Lisboa a 14 de Junho de 1944) e um percurso biográfico e artístico fortemente marcado por duas culturas: a portuguesa e a italiana. Tendo nascido em Lisboa e estudado na Faculdade de Belas-Artes do Porto, José Barrias foi para Paris, em 1967, para fugir ao serviço militar e à guerra colonial. Mas, ao contrário de muitos dos seus companheiros desse exílio parisiense (Sérgio Godinho foi um deles), só ficou em Paris um ano e meio. Daí foi para Milão, onde permaneceu o resto da vida. Nunca se considerou um “exilado”, mas sim um nómada e um “habitante dos intervalos” que circula entre culturas. Não apenas a portuguesa e a italiana, mas também a grega e a judaica.