Balanço da covid-19: China e América, “perdedores relativos”

A pandemia não criou uma nova “guerra fria” mas acelerou, de forma talvez irreversível, o confronto entres as grandes potências do século XXI. Ficará na História como uma linha divisória? Só os historiadores dirão.

1. Cento e cinquenta dias após ter sido conhecida, a pandemia covid-19 está a agravar as tensões internacionais e, em particular, a competição sino-americana. Esta semana, enquanto as atenções do mundo estavam centradas na doença, Pequim apertou o cerco a Hong Kong, ameaçando esvaziar o estatuto de autonomia e o princípio “um país, dois sistemas”. Mudou também a linguagem sobre Taiwan, o que pode indiciar próximas crises. Há mobilizações militares na fronteira indo-chinesa nos Himalaias. Sobe a temperatura nas águas do Mar da China.

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1. Cento e cinquenta dias após ter sido conhecida, a pandemia covid-19 está a agravar as tensões internacionais e, em particular, a competição sino-americana. Esta semana, enquanto as atenções do mundo estavam centradas na doença, Pequim apertou o cerco a Hong Kong, ameaçando esvaziar o estatuto de autonomia e o princípio “um país, dois sistemas”. Mudou também a linguagem sobre Taiwan, o que pode indiciar próximas crises. Há mobilizações militares na fronteira indo-chinesa nos Himalaias. Sobe a temperatura nas águas do Mar da China.