Juros da dívida regressam aos níveis do início da crise

Resposta europeia, com fundo de recuperação a mutualizar dívida e BCE a comprar obrigações nos mercados, está a convencer investidores a não apostar numa crise semelhante à de 2012 nos países do sul da zona euro

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Johanna Geron

As compras a um ritmo nunca visto do Banco Central Europeu (BCE), e agora a possibilidade real de lançamento de um plano de estímulo orçamental de grande dimensão com mutualização da dívida, parecem estar a conseguir afastar da Europa o espectro de uma nova crise de dívidas soberanas, dando aos países com finanças públicas mais frágeis, como Portugal, a expectativa de poderem continuar a financiar-se nos mercados a taxas baixas durante mais algum tempo.

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As compras a um ritmo nunca visto do Banco Central Europeu (BCE), e agora a possibilidade real de lançamento de um plano de estímulo orçamental de grande dimensão com mutualização da dívida, parecem estar a conseguir afastar da Europa o espectro de uma nova crise de dívidas soberanas, dando aos países com finanças públicas mais frágeis, como Portugal, a expectativa de poderem continuar a financiar-se nos mercados a taxas baixas durante mais algum tempo.