Kilu, o bom da fita

Não é de agora que o hip-hop português tem nele um dos seus mais valiosos artesãos.

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Kilu: um dos segredos mais bem escondidos do hip-hop português

Depois de um 2019 morno que só a recta final aqueceu com os lançamentos de Slow J, Bug, Activasom e, sobretudo, Zé Menos (com estes últimos três se reacendendo, também, o vigor do hip-hop feito na cidade do Porto), 2020 tem-se revelado um ano relativamente esquecível para o hip-hop português. Não em termos estatísticos, pois que o que não faltam são “números” para ilustrar muito ruído e agitação (muito “ecletismo”, também). Mas o ponto é esse: muita parra e pouquíssima uva, sobretudo dos mais novos, de quem tradicionalmente se espera a invenção da roda. Pois bem: nem invenção, nem sequer o simples domínio dos aros da dita cuja (apetece dizer: velhos são os… trappers), razão pela qual é nos antigos que se têm encontrado os momentos mais inspirados ao microfone, como aconteceu com In3gah, disco a 4 mãos de Bambino e Sanryse, duas figuras históricas do underground da Margem Sul.

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Depois de um 2019 morno que só a recta final aqueceu com os lançamentos de Slow J, Bug, Activasom e, sobretudo, Zé Menos (com estes últimos três se reacendendo, também, o vigor do hip-hop feito na cidade do Porto), 2020 tem-se revelado um ano relativamente esquecível para o hip-hop português. Não em termos estatísticos, pois que o que não faltam são “números” para ilustrar muito ruído e agitação (muito “ecletismo”, também). Mas o ponto é esse: muita parra e pouquíssima uva, sobretudo dos mais novos, de quem tradicionalmente se espera a invenção da roda. Pois bem: nem invenção, nem sequer o simples domínio dos aros da dita cuja (apetece dizer: velhos são os… trappers), razão pela qual é nos antigos que se têm encontrado os momentos mais inspirados ao microfone, como aconteceu com In3gah, disco a 4 mãos de Bambino e Sanryse, duas figuras históricas do underground da Margem Sul.