Sindicatos internacionais denunciam junto da OCDE “assédio sexual sistemático” na McDonalds

Pela primeira vez, foi apresentada uma denúncia motivada por assédio sexual junto de um Estado-membro da OCDE contra uma empresa multinacional. Sindicatos falam em “cultura podre” do gigante da restauração.

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A McDonalds garante que não tolera casos de assédio sexual entre os trabalhadores WILL OLIVER/EPA

Há quatro anos que Jamelia Fairley trabalha num restaurante da McDonalds nos EUA e foi vítima de assédio sexual por dois colegas homens. Um deles chegou a perguntar-lhe quanto é que custaria fazer sexo com a filha, que tinha um ano na altura. A multiplicação de casos como este em vários países onde a gigante da fast-food está presente levou uma coligação internacional de sindicatos a apresentar uma denúncia formal inédita junto da OCDE, em que expõem a “cultura podre” na empresa.

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Há quatro anos que Jamelia Fairley trabalha num restaurante da McDonalds nos EUA e foi vítima de assédio sexual por dois colegas homens. Um deles chegou a perguntar-lhe quanto é que custaria fazer sexo com a filha, que tinha um ano na altura. A multiplicação de casos como este em vários países onde a gigante da fast-food está presente levou uma coligação internacional de sindicatos a apresentar uma denúncia formal inédita junto da OCDE, em que expõem a “cultura podre” na empresa.