A entrevista de Rodrigo Guedes de Carvalho à ministra da Saúde deu muito que falar, mas pelas razões erradas. Em vez de se ter perdido tanto tempo a discutir se um jornalista pode fazer perguntas insistentes e desagradáveis a um político (aprende-se nas boas escolas de jornalismo que não só pode como deve), teria sido bastante mais útil contabilizar a quantidade de vezes que Marta Temido utilizou, durante a conversa, a expressão “decreto presidencial” para justificar os acontecimentos de dia 1 de Maio na Alameda D. Afonso Henriques. A repetição do adjectivo “presidencial” após o substantivo “decreto” tem um significado político evidente, sobretudo quando há um decreto do governo a confirmar o decreto presidencial: atirar para cima de Belém a responsabilidade pelo momento Leni Riefenstahl da CGTP.
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A entrevista de Rodrigo Guedes de Carvalho à ministra da Saúde deu muito que falar, mas pelas razões erradas. Em vez de se ter perdido tanto tempo a discutir se um jornalista pode fazer perguntas insistentes e desagradáveis a um político (aprende-se nas boas escolas de jornalismo que não só pode como deve), teria sido bastante mais útil contabilizar a quantidade de vezes que Marta Temido utilizou, durante a conversa, a expressão “decreto presidencial” para justificar os acontecimentos de dia 1 de Maio na Alameda D. Afonso Henriques. A repetição do adjectivo “presidencial” após o substantivo “decreto” tem um significado político evidente, sobretudo quando há um decreto do governo a confirmar o decreto presidencial: atirar para cima de Belém a responsabilidade pelo momento Leni Riefenstahl da CGTP.