Museus alemães a um sofá de distância

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Ficar em casa não impede viagens culturais. Que o digam os convites para visitas virtuais que chegam às dezenas dos maiores museus alemães. Muitos facultam visões panorâmicas e guiadas. Alguns, actividades paralelas. Outros, a vantagem de aceder a alas vedadas ao público e a obras de outra forma inacessíveis.

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Ficar em casa não impede viagens culturais. Que o digam os convites para visitas virtuais que chegam às dezenas dos maiores museus alemães. Muitos facultam visões panorâmicas e guiadas. Alguns, actividades paralelas. Outros, a vantagem de aceder a alas vedadas ao público e a obras de outra forma inacessíveis.

É o que acontece com o Altar de Pérgamo, um tesouro do Museu Pergamon que, em condições normais, só poderia ser admirado presencialmente daqui a três anos, devido aos trabalhos de restauro. A Porta de Ishtar da Babilónia e a do Mercado de Mileto são outras atracções monumentais daquele que é o museu o mais visitado de Berlim.

Já a entrada virtual no Stadel (Frankfurt) dá direito a sete séculos de arte europeia e à possibilidade de estudar a sua história mais a fundo, num curso online a custo zero.

A oferta do Barberini (Postdam) foca-se na grande retrospectiva dedicada ao impressionista Claude Monet, inaugurada em Fevereiro, enquanto as portas do secular Palácio Real de Dresden se abrem para a mais antiga colecção de arte otomana fora da Turquia.

Mas nem tudo o que se avista do sofá é arte: os fãs das quatro rodas, por exemplo, podem acelerar para o museu Mercedes-Benz (Estugarda) e passear entre mais de 160 veículos – incluindo alguns dos primeiros automóveis de sempre – e respectivo contexto histórico.

Este é apenas um punhado de destinos possíveis. Da ciência e tecnologia do Deutsches Museum (Munique) à arte urbana a céu aberto da East Side Gallery berlinense, há muitos outros no Google Arts & Culture, ao gosto e medida de qualquer viajante de sofá.