Decidir em tempos de absoluta incerteza

Não espanta que os líderes dos países da pandemia estejam com a popularidade tão em alta – quem quereria estar na sua pele? Vivemos tempos de absoluta incerteza, onde cada decisão é um risco e cada indecisão uma tragédia.

Há um ponto em que todos estamos de acordo: não há certezas absolutas sobre quase nada no que diz respeito à covid-19. Sabemos que é muito contagiosa. Sabemos que é muito letal a partir de uma certa idade. Não sabemos muito mais do que isso. Um médico ou um epidemiologista dirá que essa incerteza exige a máxima prudência – já vimos o que a epidemia fez aos países que não agiram a tempo. Um economista ou um gestor que contacte todos os dias com os efeitos brutais da quarentena na destruição do tecido social e empresarial dirá que o excesso de prudência irá matar mais do que o vírus – estamos todos a ver, pelos números do desemprego e de layoff, o que a contenção extrema faz em economias abertas. Cabe aos políticos ouvir os dois lados, tomar decisões e arcar com as consequências.

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Há um ponto em que todos estamos de acordo: não há certezas absolutas sobre quase nada no que diz respeito à covid-19. Sabemos que é muito contagiosa. Sabemos que é muito letal a partir de uma certa idade. Não sabemos muito mais do que isso. Um médico ou um epidemiologista dirá que essa incerteza exige a máxima prudência – já vimos o que a epidemia fez aos países que não agiram a tempo. Um economista ou um gestor que contacte todos os dias com os efeitos brutais da quarentena na destruição do tecido social e empresarial dirá que o excesso de prudência irá matar mais do que o vírus – estamos todos a ver, pelos números do desemprego e de layoff, o que a contenção extrema faz em economias abertas. Cabe aos políticos ouvir os dois lados, tomar decisões e arcar com as consequências.