Os tempos vão mudar?

Hoje o Google não nos dá respostas. Nem os políticos. Nem os mercados. Nem os videntes. Como será o mundo depois da covid-19?

Quando editou, em 1964, The times are a’Changin, Bob Dylan previa o futuro. O seu e o da América. John F. Kennedy fora assassinado meses antes e Dylan rompia com o passado. Fora o trovador da renovação da música folk. Mais uns meses e transformar-se-ia num herético: deslumbrado por Rimbaud e pelo LSD, trocava a viola por uma guitarra eléctrica. Os tempos tinham mudado. Recorda agora isso numa canção sem fim, Murder Most Foul. Diz ele, que já viu tudo: “Thousands were watchin'/No one saw a thing”. Fala da morte de JFK em Dallas e da misteriosa digressão mágica das décadas de 60 e 70. Poderia estar a falar de um vírus invisível que dinamitou todas as certezas das sociedades modernas.

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Quando editou, em 1964, The times are a’Changin, Bob Dylan previa o futuro. O seu e o da América. John F. Kennedy fora assassinado meses antes e Dylan rompia com o passado. Fora o trovador da renovação da música folk. Mais uns meses e transformar-se-ia num herético: deslumbrado por Rimbaud e pelo LSD, trocava a viola por uma guitarra eléctrica. Os tempos tinham mudado. Recorda agora isso numa canção sem fim, Murder Most Foul. Diz ele, que já viu tudo: “Thousands were watchin'/No one saw a thing”. Fala da morte de JFK em Dallas e da misteriosa digressão mágica das décadas de 60 e 70. Poderia estar a falar de um vírus invisível que dinamitou todas as certezas das sociedades modernas.