“Mais de mil portugueses de volta a casa”: TAP garante Cabo Verde, Guiné, S. Tomé e Angola

Acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros permite operação em “condições operacionais atípicas” mas acautelando a “segurança dos voos, tripulações e passageiros”. Madeira tem três voos semanais garantidos.

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REUTERS/REGIS DUVIGNAU

No mesmo dia em que assegurou a realização de três voos por semana entre a Madeira e o continente, abertos a qualquer viajante que “precise de viajar” neste período de pandemia de Covid-19”, a TAP anunciou a realização de voos extra para fazer regressar a Portugal cerca de mil cidadãos nacionais que ficaram retidos em Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe pelo anúncio das restrições às viagens impostas por estes países.

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No mesmo dia em que assegurou a realização de três voos por semana entre a Madeira e o continente, abertos a qualquer viajante que “precise de viajar” neste período de pandemia de Covid-19”, a TAP anunciou a realização de voos extra para fazer regressar a Portugal cerca de mil cidadãos nacionais que ficaram retidos em Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe pelo anúncio das restrições às viagens impostas por estes países.

Em comunicado à imprensa, a TAP informa que a operação foi montada “em estreita articulação com o Ministério dos Negócios Estrangeiros” e “conseguiu garantir todas as condições, operacionais e de segurança”.

Esta terça-feira, 24 de Março, a companhia realizou dois voos de ida e volta para Cabo Verde (um para a Praia e outro para o Sal) e um voo para Luanda (Angola); para quarta-feira, 25 de Março, estão previstos dois voos, um para São Tomé e outro para Bissau (Guiné Bissau).

No dia 23 de Março realizou-se o último voo da TAP para Moçambique, antes da entrada em vigor das restrições sanitárias e aeroportuárias no país africano. “Estes voos”, alerta a transportadora aérea, “estão a realizar-se em condições operacionais atípicas, motivadas pelas diversas restrições impostas por governos e autoridades”, mas, assegura, “ultrapassadas pela TAP acautelando todos os requisitos legais e regulamentares no que respeita a segurança dos voos, tripulações e passageiros”.

Simultaneamente, a TAP está em colaboração com as embaixadas “dos países com expressivas comunidades de cidadãos portugueses”, para “auscultar as necessidades dos cidadãos e avaliar a possibilidade de realizar voos extra”, sempre dependentes das autorizações dos respectivos países”.

Para tal foi criado um mecanismo de inscrição online: há um link disponibilizado às embaixadas destes países e um microsite para Brasil, Portugal e Moçambique.