Morreu Lucia Bosè, dama de todas as camélias

Com uma carreira com mais de meia centena de filmes, trabalhou com autores como Fellini, Antonioni, Giuseppe de Santis, Buñuel e Jean Cocteau. Tinha 89 anos.

Foto
Lucía Bosè no Festival de Cinema de Roma em 2019 franco origlia / getty images

A filmografia de Lucia Bosè, uma das últimas grandes vedetas do cinema europeu nas décadas a seguir ao pós-II Guerra, vai de 1950, ano em que se estreou com 19 anos, a 2014, e entre estes dois momentos deixou uma marca indelével através de dezenas de filmes, que apanham as últimas décadas em que o cinema europeu conseguiu ser verdadeiramente “popular” — em filmes italianos, em filmes espanhóis (Bosè naturalizou-se espanhola depois do casamento com o toureiro Luis Miguel Dominguin), em filmes franceses. Trabalhou com Giuseppe de Santis, Francesco Maselli, Michelangelo Antonioni, Mauro Bolognini, Federico Fellini, Juan Antonio Bardem, Luis Buñuel, mas também escolheu o risco de trabalhar em filmes de autores muito mais marginais ao cinema popular, como o catalão Pere Portabella ou Marguerite Duras.

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A filmografia de Lucia Bosè, uma das últimas grandes vedetas do cinema europeu nas décadas a seguir ao pós-II Guerra, vai de 1950, ano em que se estreou com 19 anos, a 2014, e entre estes dois momentos deixou uma marca indelével através de dezenas de filmes, que apanham as últimas décadas em que o cinema europeu conseguiu ser verdadeiramente “popular” — em filmes italianos, em filmes espanhóis (Bosè naturalizou-se espanhola depois do casamento com o toureiro Luis Miguel Dominguin), em filmes franceses. Trabalhou com Giuseppe de Santis, Francesco Maselli, Michelangelo Antonioni, Mauro Bolognini, Federico Fellini, Juan Antonio Bardem, Luis Buñuel, mas também escolheu o risco de trabalhar em filmes de autores muito mais marginais ao cinema popular, como o catalão Pere Portabella ou Marguerite Duras.