Efeito colateral do coronavírus: o regresso do Estado

Estas semanas trouxeram a convicção, certa ou ilusória, de que a pandemia marca uma ruptura mais funda do que o 11 de Setembro ou a crise financeira de 2008. Será mesmo uma ruptura de época.

Estamos numa viragem de época. De momento, ocupam-nos a sobrevivência e a contenção da epidemia. Os humanos são curiosos e, mesmo no pico da crise, não conseguem deixar de imaginar que mundo vai nascer da pandemia. Seria estúpido morrer agora - e ainda mais se for por culpa própria - sem ter sequer uma pista sobre esse “mundo depois do coronavírus”. O sentimento dominante é o de que assistimos ao fim de uma era e à inauguração de outra. Certo, parece ser o reforço do papel do Estado.

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