Coronavírus: Itália fecha todos os estabelecimentos comerciais não essenciais

O primeiro-ministro diz que se todos respeitarem as regras impostas, o país sairá rapidamente do estado de emergência.

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Roman citizens go to buy groceries at a supermarket in Rome LUSA/CLAUDIO PERI

As autoridades italianas anunciaram esta quarta-feira novas restrições para combater a epidemia de coronavírus, num dia em que o país registou mais 196 mortos e um total de 12.462 casos. Em directo na televisão, o primeiro-ministro decretou o encerramento de todos os estabelecimentos comerciais à excepção dos de primeira necessidade, como supermercados, mercearias ou farmácias.

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As autoridades italianas anunciaram esta quarta-feira novas restrições para combater a epidemia de coronavírus, num dia em que o país registou mais 196 mortos e um total de 12.462 casos. Em directo na televisão, o primeiro-ministro decretou o encerramento de todos os estabelecimentos comerciais à excepção dos de primeira necessidade, como supermercados, mercearias ou farmácias.

Giuseppe Conte esclarece que serviços como cabeleireiros e salões de beleza estarão fechados, bem como bares e restaurantes, até 25 de Março. As cantinas das empresas poderão ficar abertas, desde que os clientes mantenham uma distância de pelo menos um metro. “Só veremos os efeitos destes grandes esforços num par de semanas

Segundo Conte, “não é necessário sair a correr do supermercado depois de fazer as compras”. O primeiro-ministro sublinha que se todos respeitarem estas regras, “o país sairá rapidamente [do estado] de emergência” e acrescenta que os efeitos “deste grande esforço” só serão sentidos “daqui a algumas semanas”. 

A maior parte dos italiano parece estar a respeitar as medidas draconianas impostas nos últimos dias: há uma redução significativa no trânsito nas grandes cidades e muitas lojas e restaurantes fecharam por iniciativa própria.

Uma sondagem feita pela agência Ixe mostrou que 89% dos italianos apoiaram as medidas, com 78% a dizer que apoiariam ainda mais restrições.