Os escravos de Lubaina Himid estão demasiado longe

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Lubaina Himid, a primeira artista negra a ganhar o Turner Prize, tem a felicidade de viver nesse radical país de extrema-esquerda, o Reino Unido, que a 23 de Agosto de 2007, data em que assinalou o bicentenário da abolição do tráfico de escravos nos seus então ainda vastos territórios imperiais, abriu um museu nacional dedicado à escravatura. Descesse a artista nascida em Zanzibar, mas radicada em Londres desde os quatro meses de idade, até à nossa pacata “West Coast of Europe”, onde apesar da “histeria anti-racista” (sic) ainda há pouco tempo se discutia pacatamente a criação de um Museu da Descoberta, e talvez ficasse a pensar que por engano teria embarcado numa máquina do tempo e aterrado não em Portugal mas no século XIX.

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Lubaina Himid, a primeira artista negra a ganhar o Turner Prize, tem a felicidade de viver nesse radical país de extrema-esquerda, o Reino Unido, que a 23 de Agosto de 2007, data em que assinalou o bicentenário da abolição do tráfico de escravos nos seus então ainda vastos territórios imperiais, abriu um museu nacional dedicado à escravatura. Descesse a artista nascida em Zanzibar, mas radicada em Londres desde os quatro meses de idade, até à nossa pacata “West Coast of Europe”, onde apesar da “histeria anti-racista” (sic) ainda há pouco tempo se discutia pacatamente a criação de um Museu da Descoberta, e talvez ficasse a pensar que por engano teria embarcado numa máquina do tempo e aterrado não em Portugal mas no século XIX.