O Dia do Presidente agora é sempre

Trump deixará tudo tão preparado quanto possível para que a profecia de “Trump 2024” se concretize com outro Trump na Casa Branca.

Cambridge, Massachusetts, EUA. — Hoje comemora-se aqui um dos mais insólitos feriados em qualquer regime republicano: o Dia do Presidente. Supostamente, trata-se de celebrar o dia de aniversário de George Washington, primeiro presidente do país, e o feriado foi inventado só em 1951. No seu tempo, George Washington teria seguramente ficado horrorizado se alguém lhe sugerisse tal coisa. Se há ideia liminarmente rejeitada na convenção constitucional americana foi a de criar títulos honoríficos para os presidentes, ou de usar outra forma de tratamento que não seja o mesmo “Sr.” (ou, um dia, “Sra.”) que se usa para qualquer outra pessoa. O medo era que, ao aproximarem-se os costumes republicanos dos da monarquia (em que se celebram os aniversários dos reis e rainhas), pudesse no futuro regressar aos EUA um rei ou, pior ainda, uma dinastia. E esse medo dava razões para uma certa contenção.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Cambridge, Massachusetts, EUA. — Hoje comemora-se aqui um dos mais insólitos feriados em qualquer regime republicano: o Dia do Presidente. Supostamente, trata-se de celebrar o dia de aniversário de George Washington, primeiro presidente do país, e o feriado foi inventado só em 1951. No seu tempo, George Washington teria seguramente ficado horrorizado se alguém lhe sugerisse tal coisa. Se há ideia liminarmente rejeitada na convenção constitucional americana foi a de criar títulos honoríficos para os presidentes, ou de usar outra forma de tratamento que não seja o mesmo “Sr.” (ou, um dia, “Sra.”) que se usa para qualquer outra pessoa. O medo era que, ao aproximarem-se os costumes republicanos dos da monarquia (em que se celebram os aniversários dos reis e rainhas), pudesse no futuro regressar aos EUA um rei ou, pior ainda, uma dinastia. E esse medo dava razões para uma certa contenção.