Médicos devem ter salários “ao nível dos magistrados e dos professores catedráticos”

Noel Carrilho, o novo presidente da Federação Nacional dos Médicos, defende novas tabelas salariais para os médicos. E pede acção do Ministério da Saúde no que respeita às agressões aos profissionais do sector.

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Noel Carrilho é o presidente da Fnam Nelson Garrido

“A realidade de um médico preso a um hospital de forma quase monástica e a prejudicar a sua vida pessoal e a sua saúde está ultrapassada”, assegura o novo presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM). Cirurgião no Hospital de Viseu, Noel Carrilho desmonta a ideia de que os médicos mais jovens não se revêem nos sindicatos – “eles sindicalizam-se, temos cada vez mais associados” – e defende que é preciso não ter “pudor de falar na necessidade de rever a grelha salarial”. “O que um médico ganha no Serviço Nacional de Saúde é público, não é nenhuma fortuna”, diz. E dá o exemplo de um profissional em início de carreira com um horário semanal de 35 horas que recebe “pouco mais de 1300 euros” por mês.

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“A realidade de um médico preso a um hospital de forma quase monástica e a prejudicar a sua vida pessoal e a sua saúde está ultrapassada”, assegura o novo presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM). Cirurgião no Hospital de Viseu, Noel Carrilho desmonta a ideia de que os médicos mais jovens não se revêem nos sindicatos – “eles sindicalizam-se, temos cada vez mais associados” – e defende que é preciso não ter “pudor de falar na necessidade de rever a grelha salarial”. “O que um médico ganha no Serviço Nacional de Saúde é público, não é nenhuma fortuna”, diz. E dá o exemplo de um profissional em início de carreira com um horário semanal de 35 horas que recebe “pouco mais de 1300 euros” por mês.