Mosteiro de Alcobaça, a construção da nacionalidade com identidade europeia

Um rei astuto, uma ordem disciplinada, um novo país que se afirma. É um dos conjuntos cistercienses mais bem conservados da Europa medieval e símbolo de uma união que transcende as diferenças: a cara da família é inconfundível, mas as originalidades locais sobressaem. Aqui, repousam Pedro e Inês - para o bem, para o mal, para a eternidade, como o mosteiro.

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Os especialistas, e puristas, da Ordem de Cister podem franzir o sobrolho mas é (ainda) impossível falar do Mosteiro de Alcobaça sem referir os seus “residentes” mais famosos. D. Pedro I e Inês de Castro, “aquela que depois de morta foi rainha”, nas palavras de Camões, protagonistas do amor maldito mais famoso da História de Portugal, estão aqui sepultados, entre mitos e lendas.