Juiz diz que mensagens com que “atormentou” ex-mulher foram “descontextualizadas”

Magistrado judicial, cujo julgamento por violência doméstica começou esta terça-feira no Tribunal da Relação do Porto, não acredita ter contribuído para o sofrimento da ex-mulher que terá tentado intimidar e controlar.

Foto
Julgamento está a decorrer no Tribunal da Relação do Porto Manuel Roberto

Porfírio Vale, juiz de Vila Nova de Famalicão, refere que muitas das mensagens de correio electrónico e de telemóvel através das quais, segundo o despacho de pronúncia, passou a “atormentar” a ex-mulher, foram “propositadamente descontextualizadas”. Ouvido esta terça-feira pelo Tribunal de Relação do Porto, onde começou a ser julgado por violência doméstica, disse também não acreditar que “o suposto sofrimento” da ex-mulher possa ser “imputável” à sua “conduta”.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Porfírio Vale, juiz de Vila Nova de Famalicão, refere que muitas das mensagens de correio electrónico e de telemóvel através das quais, segundo o despacho de pronúncia, passou a “atormentar” a ex-mulher, foram “propositadamente descontextualizadas”. Ouvido esta terça-feira pelo Tribunal de Relação do Porto, onde começou a ser julgado por violência doméstica, disse também não acreditar que “o suposto sofrimento” da ex-mulher possa ser “imputável” à sua “conduta”.