Em seis anos manteve-se o fosso entre alunos portugueses e estrangeiros no 3.º ciclo

Estudo de Ana Filipa Cândido e Teresa Seabra mostra que diferenças entre quem passa de ano e quem chumba se acentuam no caso dos cidadãos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. “Ensino regular é socialmente mais selectivo”, e reduz “a igualdade de oportunidades entre os dois grupos”, referem.

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Adriano Miranda

Texto alterado a 10 de Fevereiro: no artigo inicial, publicado a 7 de Fevereiro, referia-se que o fosso entre alunos portugueses e estrangeiros tinha duplicado (passando de uma diferença de cinco para 10 pontos percentuais). No entanto, o relatório enviado ao PÚBLICO continha um erro sobre a percentagem de alunos portugueses que tinham passado de ano em 2011/2012. Estava em 80,4% quando na verdade era de 85,1%, o que faz com que a diferença entre alunos portugueses e estrangeiros que passaram nesse ano lectivo (85,1% versus 75,4%) e no de 2016/2017 (91,2% versus 80,9%) se mantenha praticamente a mesma. Acrescenta-se ainda comentários de uma das autoras do estudo.

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Texto alterado a 10 de Fevereiro: no artigo inicial, publicado a 7 de Fevereiro, referia-se que o fosso entre alunos portugueses e estrangeiros tinha duplicado (passando de uma diferença de cinco para 10 pontos percentuais). No entanto, o relatório enviado ao PÚBLICO continha um erro sobre a percentagem de alunos portugueses que tinham passado de ano em 2011/2012. Estava em 80,4% quando na verdade era de 85,1%, o que faz com que a diferença entre alunos portugueses e estrangeiros que passaram nesse ano lectivo (85,1% versus 75,4%) e no de 2016/2017 (91,2% versus 80,9%) se mantenha praticamente a mesma. Acrescenta-se ainda comentários de uma das autoras do estudo.