Salvini não é invencível

O percurso da Liga parecia uma marcha triunfal, imparável ou até inexorável. O mito da infalibilidade, que tanto beneficiava o líder de extrema-direita italiano, desfez-se no domingo, nas eleições da Emília-Romanha.

Foi a primeira derrota de Matteo Salvini. As eleições de domingo, na Emília-Romanha (Norte de Itália), assinalam o fim da sua invencibilidade. O seu percurso parecia uma marcha triunfal e imparável. Ao fim de dois anos de sucessos eleitorais, cujo apogeu foi a vitória nas eleições europeias de 2019, em que a Liga se tornou no maior partido italiano, Salvini fez uma desmesurada aposta estratégica: conquistar uma “região vermelha”, governada pela esquerda há 75 anos, e que é, simultaneamente, uma região modelo, rica, moderna e com altos índices de bem-estar. Seria o começo da “conquista de Roma”. Errou. E perdeu.

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Foi a primeira derrota de Matteo Salvini. As eleições de domingo, na Emília-Romanha (Norte de Itália), assinalam o fim da sua invencibilidade. O seu percurso parecia uma marcha triunfal e imparável. Ao fim de dois anos de sucessos eleitorais, cujo apogeu foi a vitória nas eleições europeias de 2019, em que a Liga se tornou no maior partido italiano, Salvini fez uma desmesurada aposta estratégica: conquistar uma “região vermelha”, governada pela esquerda há 75 anos, e que é, simultaneamente, uma região modelo, rica, moderna e com altos índices de bem-estar. Seria o começo da “conquista de Roma”. Errou. E perdeu.