As feridas do “Brexit” ameaçam a unidade do Reino

Saída britânica da UE reacende debates sobre a independência escocesa e a reunificação irlandesa, que deixam o legado de Johnson em aberto. Manter a unidade territorial do país será o grande desafio do primeiro-ministro.

Fotogaleria

Cumprir um feito com a dimensão da saída da União Europeia de um dos seus mais poderosos e influentes Estados-membros, depois de um longo, controverso e autodestrutivo processo político, social e mediático interno, seria sempre e em quaisquer circunstâncias um passo doloroso, apesar da proeza. Mas nada do que se perdeu – ou do que se poderá vir a perder – com o “Brexit” pode vir a ter efeitos mais devastadores, para o legado de Boris Johnson e do Partido Conservador britânico, do que um cenário de fragmentação do Reino Unido.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Cumprir um feito com a dimensão da saída da União Europeia de um dos seus mais poderosos e influentes Estados-membros, depois de um longo, controverso e autodestrutivo processo político, social e mediático interno, seria sempre e em quaisquer circunstâncias um passo doloroso, apesar da proeza. Mas nada do que se perdeu – ou do que se poderá vir a perder – com o “Brexit” pode vir a ter efeitos mais devastadores, para o legado de Boris Johnson e do Partido Conservador britânico, do que um cenário de fragmentação do Reino Unido.