Salvini estatela-se nas eleições da Emilía-Romanha

Fracassaram a estratégia e o desmesurado desafio da Liga. Em lugar de deslegitimar o governo e o PD, deu-lhes tempo e oxigénio para recuperarem.

Foto
Matteo Salvini FLAVIO LO SCALZO/Reuters

Ao contrário do prometido, Matteo Salvini não vai esta noite bater à porta do Quirinal para exigir ao Presidente Sergio Mattarella a demissão do governo de Giuseppe Conte. Ao fim de dois anos de vitórias eleitorais, sofreu no domingo, na Emília-Romanha, uma derrota retumbante. Transformou a eleição num referendo sobre ele e sobre o governo de centro-esquerda. Decidiu conquistar a “fortaleza” que a esquerda governa há 75 anos. Mas, em lugar de garantir a sua “marcha sobre Roma”, provocou um efeito de boomerang, que adia todos os seus planos.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Ao contrário do prometido, Matteo Salvini não vai esta noite bater à porta do Quirinal para exigir ao Presidente Sergio Mattarella a demissão do governo de Giuseppe Conte. Ao fim de dois anos de vitórias eleitorais, sofreu no domingo, na Emília-Romanha, uma derrota retumbante. Transformou a eleição num referendo sobre ele e sobre o governo de centro-esquerda. Decidiu conquistar a “fortaleza” que a esquerda governa há 75 anos. Mas, em lugar de garantir a sua “marcha sobre Roma”, provocou um efeito de boomerang, que adia todos os seus planos.