Marlene Monteiro Freitas: a overdose que faltava

Vai ser um ano para recuperar o tempo perdido: em Junho, Mal — Embriaguez Divina devolve-nos a mais internacional das nossas coreógrafas. Antes e depois, haverá outros acontecimentos Marlene Monteiro Freitas, incluindo duas semanas de zoom no Teatro Municipal do Porto.

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Este vai ser um ano para celebrar Marlene Monteiro Freitas, de Guimarães a Lisboa Nuno Ferreira Santos

Habituada “à dificuldade de apresentar o trabalho cá”, como em Dezembro de 2018 dizia ao Ípsilon, Marlene Monteiro Freitas vai ter em 2020 um ano mais português do que o costume — o que não significa um abrandamento da sua fulgurante carreira internacional, apenas que os programadores já não se conformam com o destino, ditado a meias pela periferia geográfica do país e pela penúria orçamental das nossas instituições culturais, de deixar escapar uma das “mais importantes coreógrafas do mundo” (citamos) por entre os dedos.

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Habituada “à dificuldade de apresentar o trabalho cá”, como em Dezembro de 2018 dizia ao Ípsilon, Marlene Monteiro Freitas vai ter em 2020 um ano mais português do que o costume — o que não significa um abrandamento da sua fulgurante carreira internacional, apenas que os programadores já não se conformam com o destino, ditado a meias pela periferia geográfica do país e pela penúria orçamental das nossas instituições culturais, de deixar escapar uma das “mais importantes coreógrafas do mundo” (citamos) por entre os dedos.