Antonia Pellegrino filmou uma Primavera das Mulheres antes do Inverno que se instalou no Brasil

A mobilização feminista sofreu “baixas significativas” na era pós-impeachment. Mas mesmo sob uma liderança política conservadora há um “novo normal” que já não permite que se ignore o machismo, aponta a argumentista.

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Antonia Pellegrino passou por Portugal para uma antestreia do documentário Primavera de Mulheres NUNO FERREIRA SANTOS

As luzes acendem-se e ainda ecoam os cânticos das mulheres que encheram as ruas do Brasil no final de 2015, as protagonistas do filme Primavera das Mulheres. Prendem-se à retina as palavras de ordem dos cartazes e das faixas. “A união revoluciona”. “Juntas somos gigantes”. Da “explosão feminista” ainda galvanizante quando o documentário se estreou, em 2017, sobra no auditório do Instituto de Ciências Sociais, em Lisboa, concluída a projecção do documentário nesta sua antestreia em Portugal, uma sensação quase fantasmagórica

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As luzes acendem-se e ainda ecoam os cânticos das mulheres que encheram as ruas do Brasil no final de 2015, as protagonistas do filme Primavera das Mulheres. Prendem-se à retina as palavras de ordem dos cartazes e das faixas. “A união revoluciona”. “Juntas somos gigantes”. Da “explosão feminista” ainda galvanizante quando o documentário se estreou, em 2017, sobra no auditório do Instituto de Ciências Sociais, em Lisboa, concluída a projecção do documentário nesta sua antestreia em Portugal, uma sensação quase fantasmagórica