A descentralização chegou mais cedo a esta escola de Águeda, mas o efeito foi curto

Catorze autarquias integraram projecto piloto para transferir competências na área da educação. Director diz que mal se fez notar. Câmara garante que facilitou a gestão.

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Sérgio Azenha

O problema de Henrique Coelho, que dirige a Escola Secundária Adolfo Portela, em Águeda, há 23 anos, prende-se com a estabilidade. “Começa-se um projecto e depois começa-se outro a seguir, sem conhecer o impacto do anterior”, diz o responsável pelo estabelecimento de cerca de mil alunos. Em 2015, o município de Águeda integrou um grupo de 14 autarquias onde arrancou um projecto-piloto de transferência de competências da administração central para as autarquias locais. O projecto era um tubo de ensaio da descentralização, apesar de ter arrancado já no final do primeiro governo de Passos Coelho.

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O problema de Henrique Coelho, que dirige a Escola Secundária Adolfo Portela, em Águeda, há 23 anos, prende-se com a estabilidade. “Começa-se um projecto e depois começa-se outro a seguir, sem conhecer o impacto do anterior”, diz o responsável pelo estabelecimento de cerca de mil alunos. Em 2015, o município de Águeda integrou um grupo de 14 autarquias onde arrancou um projecto-piloto de transferência de competências da administração central para as autarquias locais. O projecto era um tubo de ensaio da descentralização, apesar de ter arrancado já no final do primeiro governo de Passos Coelho.