Ex-patrão da Renault-Nissan ataca Tóquio e espera defesa de Paris

Carlos Ghosn acredita no futuro da aliança Renault-Nissan, mas com outras regras. Na primeira aparição após fugir de Tóquio, sustentou que não teve alternativa.

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Carlos Ghosn recebeu jornalistas em Beirute na primeira aparição depois da fuga de Tóquio REUTERS/Mohamed Azakir

Resumir três horas de conferência do antigo patrão da Renault seria difícil para um argumentista. Teve tudo o que o cinema adora: um milionário em apuros e fugitivo à justiça; acusações de conspiração; suspeitas de traição; lutas de poder; ódios de estimação; declarações de amor. Nas mãos de um artista, sairia dali uma novela. Mas na sala onde Carlos Ghosn, 65 anos, falou dos factos que ele quis, na capital libanesa, em Beirute, só havia jornalistas. Quase nenhum era japonês. Não foi por acaso.

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Resumir três horas de conferência do antigo patrão da Renault seria difícil para um argumentista. Teve tudo o que o cinema adora: um milionário em apuros e fugitivo à justiça; acusações de conspiração; suspeitas de traição; lutas de poder; ódios de estimação; declarações de amor. Nas mãos de um artista, sairia dali uma novela. Mas na sala onde Carlos Ghosn, 65 anos, falou dos factos que ele quis, na capital libanesa, em Beirute, só havia jornalistas. Quase nenhum era japonês. Não foi por acaso.