“As interrupções da gravidez por vontade da mulher caíram 28% entre 2011 e 2018”

A directora-geral da Saúde revela os dados sobre as interrupções da gravidez de 2018. A queda continua, e mais de 90% das mulheres que fizeram uma IVG saíram com um método contraceptivo. Sobre a mortalidade materna, Graça Freitas não quis dizer quantas das mulheres vieram encaminhadas dos hospitais privados. E deixou em aberto a possibilidade de a vacina contra o rotavírus não entrar no programa logo em Outubro de 2020.

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Luís Miguel Manso

Graça Freitas foi um pouco mais longe na leitura dos dados que foram recolhidos sobre as 26 mulheres que entre 2017 e 2018 morreram em Portugal na sequência de uma gravidez ou parto. Não quis revelar os dados dos hospitais privados, mas admitiu que tem de começar a haver mais informação para o público sobre todo o sistema de saúde e não apenas do serviço público. Nesta entrevista, a directora-geral da Saúde revela ainda os mais recentes dados sobre a interrupção voluntária da gravidez referentes a 2018. Os números continuam a baixar, tanto em termos absolutos como nos casos em que a interrupção é feita a pedido da mulher até às dez semanas. Sobre as novas vacinas do Programa Nacional, fica um alerta: caso não se consigam definir os grupos de risco a tempo, e baseados na evidência científica, a introdução da vacina do rotavírus será adiada.

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Graça Freitas foi um pouco mais longe na leitura dos dados que foram recolhidos sobre as 26 mulheres que entre 2017 e 2018 morreram em Portugal na sequência de uma gravidez ou parto. Não quis revelar os dados dos hospitais privados, mas admitiu que tem de começar a haver mais informação para o público sobre todo o sistema de saúde e não apenas do serviço público. Nesta entrevista, a directora-geral da Saúde revela ainda os mais recentes dados sobre a interrupção voluntária da gravidez referentes a 2018. Os números continuam a baixar, tanto em termos absolutos como nos casos em que a interrupção é feita a pedido da mulher até às dez semanas. Sobre as novas vacinas do Programa Nacional, fica um alerta: caso não se consigam definir os grupos de risco a tempo, e baseados na evidência científica, a introdução da vacina do rotavírus será adiada.