O jornalismo precisa de ser mais construtivo?

Começo a sentir necessidade de um jornalismo mais construtivo, em que o papel essencial de vigilância dos poderes seja acompanhado por um jornalismo de soluções.

Durante muitos anos, a minha resposta à pergunta do título foi “não”. Sempre me irritou a conversa de que os jornais tinham de trazer mais notícias “positivas” e que era preciso mostrar as “coisas boas” que acontecem à nossa volta. Achava – continuo a achar – que a mais nobre função do jornalismo é a de watch dog. Os jornais servem para apontar o dedo ao que está mal e não para festejar o que está bem. Denunciar erros é trabalho de jornalista; celebrar sucessos é trabalho de relações públicas.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Durante muitos anos, a minha resposta à pergunta do título foi “não”. Sempre me irritou a conversa de que os jornais tinham de trazer mais notícias “positivas” e que era preciso mostrar as “coisas boas” que acontecem à nossa volta. Achava – continuo a achar – que a mais nobre função do jornalismo é a de watch dog. Os jornais servem para apontar o dedo ao que está mal e não para festejar o que está bem. Denunciar erros é trabalho de jornalista; celebrar sucessos é trabalho de relações públicas.