A melhor década de sempre e o capitalismo fofinho

O mundo está realmente diferente, e o próprio jornalismo deveria assimilar essa diferença.

Uma das melhores coisas que têm os finais de anos (e, no caso de 2019, de década) é darem origem a uma longa lista de textos de balanço, alguns dos quais excelentes. Recomendo dois em particular, pela forma como abalam os nossos preconceitos mais arreigados e introduzem um tom de optimismo que costuma estar totalmente ausente do debate público. Um deles foi escrito por Matt Ridley para a revista Spectator e intitula-se “We’ve just had the best decade in human history. Seriously” (“Nós acabámos de ter a melhor década na história da humanidade. A sério”). O outro chama-se “The year capitalism went cuddly” (“O ano em que o capitalismo se tornou fofinho”) e saiu no Financial Times.

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Uma das melhores coisas que têm os finais de anos (e, no caso de 2019, de década) é darem origem a uma longa lista de textos de balanço, alguns dos quais excelentes. Recomendo dois em particular, pela forma como abalam os nossos preconceitos mais arreigados e introduzem um tom de optimismo que costuma estar totalmente ausente do debate público. Um deles foi escrito por Matt Ridley para a revista Spectator e intitula-se “We’ve just had the best decade in human history. Seriously” (“Nós acabámos de ter a melhor década na história da humanidade. A sério”). O outro chama-se “The year capitalism went cuddly” (“O ano em que o capitalismo se tornou fofinho”) e saiu no Financial Times.