Bloqueios da banca e custos travam pagamentos sem código

Num momento de grandes mudanças tecnológicas, o sistema de pagamento português está a marcar passo. Órgão consultivo do Banco de Portugal definiu como prioridade a utilização mais generalizada da tecnologia contactless, para além da redução do cheque e da disponibilização de transferências imediatas nos pontos de venda.

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Em 2018, os pagamentos por contactless representaram apenas 3,6% das operações totais evr enric vives-rubio

Esquecer as notas e as moedas e pagar as despesas diárias com a simples aproximação do cartão bancário ou do telemóvel ao terminal de pagamento automático, sem ter de inserir o código pessoal? Sim, é possível em Portugal, mas não em todos os pontos de venda, nem para todas as compras de baixo valor, nem com todos os cartões. Estas limitações ficam a dever-se à existência de barreiras técnicas e de custos (para os comerciantes) existentes no sistema de pagamentos nacional, e ainda à falta de maior divulgação da tecnologia de leitura por aproximação (contactless).

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Esquecer as notas e as moedas e pagar as despesas diárias com a simples aproximação do cartão bancário ou do telemóvel ao terminal de pagamento automático, sem ter de inserir o código pessoal? Sim, é possível em Portugal, mas não em todos os pontos de venda, nem para todas as compras de baixo valor, nem com todos os cartões. Estas limitações ficam a dever-se à existência de barreiras técnicas e de custos (para os comerciantes) existentes no sistema de pagamentos nacional, e ainda à falta de maior divulgação da tecnologia de leitura por aproximação (contactless).