Bacurau é imperdível

Filme do seu tempo mas de todos os tempos, um dos grandes momentos de cinema de 2019 chega finalmente à exibição portuguesa. Bacurau é imperdível.

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Para quem quiser ver, está tudo no genérico, naquele majestoso zoom do espaço sideral para o interior pernambucano ao som de Gal Costa cantando Objecto não identificado de Caetano Veloso. É uma explicação e um aviso das duas horas que se seguem, filhas espiritual da geleia geral do tropicalismo mas também do vanguardismo vale-tudo de Glauber Rocha (e se há Glauber aqui, Deus meu): é Spielberg, é Carpenter, é Tarantino, é Hawks, é western-spaghetti-feijoada com candomblé ácido e sopa de coco, é o Brasil como enorme caldeirão de culturas e experiências, sempre descontraído e vai-com-os-outros até ao momento em que é preciso marcar posição – e aí, gente, ninguém o pára.

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Para quem quiser ver, está tudo no genérico, naquele majestoso zoom do espaço sideral para o interior pernambucano ao som de Gal Costa cantando Objecto não identificado de Caetano Veloso. É uma explicação e um aviso das duas horas que se seguem, filhas espiritual da geleia geral do tropicalismo mas também do vanguardismo vale-tudo de Glauber Rocha (e se há Glauber aqui, Deus meu): é Spielberg, é Carpenter, é Tarantino, é Hawks, é western-spaghetti-feijoada com candomblé ácido e sopa de coco, é o Brasil como enorme caldeirão de culturas e experiências, sempre descontraído e vai-com-os-outros até ao momento em que é preciso marcar posição – e aí, gente, ninguém o pára.