Greta Thunberg é a “Personalidade do Ano” da revista Time

Greta Thunberg é a “Personalidade do Ano” mais jovem alguma vez escolhida pela Time. “Por soar o alarme em relação ao relacionamento predatório da humanidade com a única casa que tem, por trazer a um mundo fragmentado uma voz que transcende fronteiras”, justificam os editores.

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Greta Thunberg foi eleita a "Personalidade do Ano 2019” pela revista Time. “Por soar o alarme em relação ao relacionamento predatório da humanidade com a única casa que tem, por trazer a um mundo fragmentado uma voz que transcende fronteiras, por nos mostrar a todos o que pode acontecer quando uma nova geração nos guia”, a activista sueca foi escolhida pelos editores da revista norte-americana. Há 92 anos que a revista escolhe a pessoa que teve mais impacto nos doze meses anteriores. Nenhuma, porém, foi escolhida em idade tão jovem como Greta, com 16 anos. 

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Greta Thunberg foi eleita a "Personalidade do Ano 2019” pela revista Time. “Por soar o alarme em relação ao relacionamento predatório da humanidade com a única casa que tem, por trazer a um mundo fragmentado uma voz que transcende fronteiras, por nos mostrar a todos o que pode acontecer quando uma nova geração nos guia”, a activista sueca foi escolhida pelos editores da revista norte-americana. Há 92 anos que a revista escolhe a pessoa que teve mais impacto nos doze meses anteriores. Nenhuma, porém, foi escolhida em idade tão jovem como Greta, com 16 anos. 

Os editores da revista justificam a escolha da activista pelo clima apontando que “mudanças significativas raramente acontecem sem a força catalisadora de pessoas influentes” e que, em 2019, a “crise existencial da Terra encontrou essa pessoa em Greta Thunberg”. Sublinham ainda a capacidade de levar “sete milhões de grevistas de todo o mundo” a sair à rua em Setembro e dezenas de milhares no início de Dezembro, em Madrid, em plena COP 25

A escolha foi feita esta quarta-feira, 11 de Dezembro, mas na terça-feira, 10, a lista já estava reduzida a cinco candidatos: Nancy Pelosi, líder da Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos, o presidente norte-americano Donald Trump, o denunciante anónimo que deu origem ao processo de impeachment de Trump, os manifestantes de Hong Kong e Greta Thunberg. 

Recorde-se que Greta começou sozinha o movimento Fridays for Future: a estudante faltava às aulas todas as sextas-feiras para se sentar em protesto silencioso em frente ao Parlamento sueco. Depois do discurso que fez na Cimeira do Clima em 2018, na Polónia, Thunberg desencadeou uma série de protestos e greves feitas por estudantes de todo o mundo. 

No início de Dezembro, a activista esteve de passagem por Portugal, depois de atravessar o Atlântico a bordo de um barco. Aportou em Lisboa — onde, aliás, foi fotografada para a capa da edição da Time de Dezembro — antes de seguir para Madrid, onde está a participar na Cimeira do Clima. Esta quarta-feira, a jovem voltou a discursar em frente a líderes mundiais: “Estou a dizer-vos que há esperança. Eu já a vi. Mas não vem dos governos ou das empresas. Vem das pessoas.”